quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

A Tese 9

 

Em 2015, para quem não sabe, o Grupo Crítica Social elaborou as suas 11 Teses, que apresentam as conclusões a que o Grupo elaborou ao longo daqueles anos de atuação, desde 2004. Destaco aqui a Tese 9.
 
"As esquerdas que chegam ao poder, tanto no Brasil, quanto em outras partes do mundo, fracassam em seus objetivos, passando a gerenciar as crises cíclicas, até o ponto que em a crise estrutural atinge os Estados-nacionais e colapsam as políticas desenvolvimentistas e sociais dependentes da produção de mercadorias, da valorização do capital e do endividamento estatal. As extremas-direitas enfurecidas se voltam contra os Estados-nacionais. Muitos destes, por sua vez, experimentam o desmonte gradativo de seu território (ou a fragmentação de barbárie pós-política deste) e de sua força de controle sobre os recursos e sobre a produção – ao passo que o Estado Amplo transnacional assume a primazia política. Assim, colapsou o nacional-desenvolvimentismo e os motes tradicionais das lutas de libertação nacional das esquerdas tradicionais. Urge um novo projeto de internacionalização dos trabalhadores e de desmercantilização que constitua uma nova e real alternativa viável."

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